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Mostrando postagens de setembro, 2020

Polvinha, ex-fuzileiro que viveu a época áurea do garimpo em Tepequém

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    JESSÉ SOUZA   jesseroraima@hotmail.com     Benedito Avelino, o Polvinha, foi fuzileiro das Forças Armadas na década de 1950 Polvinha é como o cearense Benedito Avelino, 84 anos, é conhecido   na comunidade da Serra do Tepequém, localizada no Município do Amajari. Em qualquer garimpo, o apelido é como se fosse um novo batismo de quem chega, uma marca para facilitar a identificação entre muita gente. Mas, na verdade, ele era conhecido pelos garimpeiros da época como Cara de Polva. “Polva” é uma variação de pólvora na fala simples dos garimpeiros, uma vez que ele trabalhava com dinamite, habilidade que aprendeu ao servir o Exército como fuzileiro, no Ceará, na década de 1950. Devido ao ofício de dinamitar as rochas para facilitar a exploração de diamante, ficaram sequelas em sua face, manchas escuras das pólvoras que atingiam seu rosto, daí o apelido de “Cara de Polva”. Depois ficou apenas “Polvinha”, devido ao seu porte físico apequenado. Ex-fuzileiro das Forças Armadas

Moradora cultiva orquídeas e ajuda a preservar espécies nativas de Tepequém

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JESSÉ SOUZA jesseroraima@hotmail.com Ana Paula produz mudas de orquídeas para vendê-las para turistas e moradores de Tepequém   Visitantes desavisados ou mesmo que não respeitam as regras básicas de um passeio turístico em áreas de proteção, que é não levar nada, a não ser fotografias e recordações na memória, estão arrancando orquídeas da Serra do Tepequém a fim de levá-las para casa, o que está provocando o um acelerado desaparecimento das espécies. É por isso que o turista admirador de flores que for a Tepequém, no Município do Amajari, Norte de Roraima, tem um  motivo muito especial para conhecer uma moradora que cultiva mudas de plantas, especialmente as orquídeas nativas da região. Trata-se de Ana Paula Santos Brasil, de 55 anos, que transformou o quintal de sua casa em um colorido jardim. Essa orquídea ela ganhou de presente, mas ela faz muda de todas para comercializar Diante da forte agressão à flora nativa, o papel de Ana Paula passou a ser de fundamental importância para